terça-feira, 17 de novembro de 2009

Olá visitante!



Salve Maria Imaculada!
A Mãe de Nosso Senhor!


Seja muito bem vindo(a)!




Barca de Pedro, tem a satisfação em oferecer a você internauta, um conteúdo completo com a História e a Doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana;

E como a fé e a moral não evoluem, pois a doutrina da Santa Igreja é imutável, assim como Deus é eterno, este blog não se atualiza!


Fique a vontade para navegar, pesquisar, estudar, e enriquecer a sua fé, desfrutando de bons e ricos momentos de leitura, conhecimento e reflexão.

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sábado, 29 de agosto de 2009

Maria.


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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Apologética - Artigos Apologéticos.


Apologética

Apologética é a parte da teologia que busca explicar o que acreditamos e fazemos como católicos e, do mesmo modo, expõe os enganos para proteger a integridade da fé.

Oferecemos alguns artigos apologéticos e outros sobre temas controvertidos.

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Apologética - Outras religiões - Islã.



O Islã

O fundamentalismo islâmico


No referente ao que se costuma chamar "Mundo islâmico" -cujo rosto multiforme não pode ser descrito aqui sequer de maneira aproximada- quero somente referir-me de forma crítica a um dos lemas do debate contemporâneo, que se oferece oportuno como a chave geral para o esclarecimento dos processos atuais: a expressão "fundamentalismo" .

Se, em primeiro lugar, nos asseguramos de forma muito breve sobre as bases nas quais se apoia o renascimento atual do muno islâmico, saltam à vista duas causas.

Em primeiro lugar, encontra-se o fortalecimento econômico e, com este, também o político e militar do mundo islâmico, a partir do significado que o petróleo adquiriu na política internacional. Mas enquanto no Ocidente o impulso econômico conduziu à debilidade da substância religiosa, no mundo islâmico vincula-se ao novo impulso econômico uma nova consciência religiosa, na qual conjugam-se em indissolúvel unidade a religião islâmica, a cultura e a política.

Esta nova consciência religiosa e as posturas que se desprendem dela qualificam-se hoje no Ocidente como fundamentalismo. Do meu ponto de vista, transpõe-se um conceito do protestantismo norte-americano, de forma inadequada, a um mundo conformado de modo completamente diferente, e isto não contribui ao verdadeiro conhecimento das circunstâncias.

O fundamentalismo é, segundo seu sentido original, uma corrente surgida contra o evolucionismo e a crítica bíblica que, junto com a defesa da absoluta infalibilidade da Escritura, tentou proporcionar um sólido fundamento cristão contra ambos.

Sem dúvida, existem analogias a respeito desta posição em outro universos espirituais, mas se se converte em identidade a analogia, se incorre em uma simplificação errônea.

De tal fórmula extraiu-se uma chave demasiadamente simplificada, através da qual se pretende dividir o mundo em duas metades, uma boa e outra má. A linha do pretendido fundamentalismo estende-se, então, desde o protestante e o católico, até o fundamentalismo islâmico e o marxista.



A diferença dos conteúdos não conta aqui para nada. Fundamentalista é aquele que sempre tem convicções firmes, por isso atua como fator criador de conflitos e como inimigo do progresso. O bom seria, ao contrário, a dúvida, a luta contra antigas convicções, e com isto, todos os movimentos modernos não dogmáticos ou anti-dogmáticos.

Mas, como se depreende do conteúdo, a partir de um esquema classificatório puramente formal não se pode interpretar realmente o mundo.

Segundo meu parecer, deveria ser deixado de lado a expressão "fundamentalismo Islâmico", porque oculta, sob uma mesma etiqueta, processos muitos diferentes em lugar de esclarecê-los. Deveria ser diferenciado, segundo me parece, o ponto de partida do novo despertar islâmico e suas diversas formas.
No que diz respeito ao ponto de partida, me parece muito significativo que os primeiros sintomas da mudança de rumo no Irã foram os atentados contra os cinemas norte-americanos. O "way of occidental", com sua permissividade moral, foi assumido como um ataque à própria identidade e à dignidade da própria forma de vida.

O mundo cristão tinha gerado, nos momentos de sua maior realização de poder, um sentimento negativo em torno ao próprio subdesenvolvimento e dúvidas sobre a própria identidade, ao menos nos círculos cultos do mundo islâmico. Deste modo, cresceu o desprezo frente ao confinamento do moral e do religioso no âmbito puramente privado, frente a uma configuração da vida pública, na qual só seria válido o agnosticismo religioso e moral.



O poder com o qual esse estilo de vida foi imposto formalmente, sobretudo mediante a exportação da cultura norte-americana, um estilo de vida que devia aparecer como o único normal, foi percebido cada vez mais como um ataque contra o mais profundo da própria essência. O fato de que a união Soviética não seja ateísta, mas os Estados Unidos da América, tolerantes em matéria religiosa e ao mesmo tempo fortemente marcados pela religião, os que são combatidos e atacados depende desse choque entre uma cultura moralmente agnóstica e um sistema de vida, choque no qual a nação, a cultura, a moral e a religião apareciam como uma totalidade indivisível.

As configurações concretas dessa nova autoconsciência são muito variadas. Aferrar-se freneticamente às tradições religiosas vincula-se em muitos sentidos ao fanatismo político-militar, no qual a religião é consideradas de forma direta como um caminho de poder terreno. A instrumentalização das energias religiosas em função da política é algo muito próximo sem dúvida à tradição islâmica.

Em consonância a isto, desenvolveu-se, em relação ao fenômeno da resistência palestina, uma interpretação revolucionária do Islã que esbarra na teologia cristã da libertação, e que fez com facilidade uma mistura de terrorismo ocidental, inspirado pelo marxismo, e o islâmico. O que de maneira superficial denomina-se "fundamentalismo islâmico" poderia se vincular com facilidade às idéias socialistas sobre a libertação: o islã é apresentado como o verdadeiro conduto exemplo, encontrou Roger Garaudy seu caminho do marxismo ao islã. Vê nesse último o portador das forças revolucionárias contra o capitalismo dominante.

Em contraposição a isto, um mandatário fortemente marcado pela religião como é o rei Hassam do Marrocos expressou sua profunda preocupação pelo futuro do Islã: uma interpretação do Islã que considere como seu núcleo a entrega a Deus está repreendida com uma interpretação político-revolucionária, na qual a questão religiosa se converte em parte de um chauvinismo cultural e com isso subordina-se ao político. Não deveríamos nos dispor com tanta rapidez à análise de um fenômeno tão complexo como este.

O Islã, tão seguro de si mesmo, atua ha muíto tempo sobre o Terceiro Mundo como algo mais fascinante que um cristianismo dividido em si mesmo.


Cardeal Joseph Ratzinger





O Islã

1.- O que significa a palavra Islã e quando surgiu o Islã?

A palavra Islã quer dizer entrega, abandono de si mesmo a Alá. O Islã é a submissão à Alá. O Islã aparece no ano 610 da era cristã no deserto arábico. Foi fundado por Maomé, embora os muçulmanos não aceitem isso; para eles não foi Maomé, mas Alá quem fundou o Islã através dele. Maomé não é o equivalente a Cristo. Jamais Maomé afirmou ser Deus, mas sim o transmissor da revelação que Alá traz aos homens. O nome de Maomé significa em português nome Maomé significa em espanhol: o elogiado, o enaltacido.

2.- Os muçulmanos são cristãos?

Não. Eles não acreditam que Jesus Cristo é Deus. Para os muçulmanos Deus somente é um, portanto não aceitam, nem aceitarão a Santíssima Trindade, à que consideram como uma blasfêmia contra Alá, o Único. Só aceitam a Jesus como um profeta anterior a Maomé.

3.- Em que acreditam? Eles têm algum credo?

Eles acreditam acima de tudo que há um só e único Deus. Têm uma espécie de credo que o proclamam cinco vezes por dia: o almuadem que diz: "Não há nenhum deus a não ser Alá.

Muhammad é o Enviado de Alá!" Isto é o que uma pessoa tem que acreditar para se converter em muçulmano. Em árabe Deus se diz Alá (Allah).

4.- Por que se vê tão freqüentemente a cor verde no Islã?

A cor verde é a cor do Islã. Maomé a elogia e os muçulmanos acreditam que as almas dos mártires do Islã entrarão no Paraíso sob a forma de aves de cor verde.

5.- O Islã tem alguma escritura sagrada?

Sim, o Corão ou Alcorão. A palavra Corão significa leitura, proclamação. Para os crentes muçulmanos o Corão é o livro sagrado onde são recolhidas as palavras de Alá, comunicada a Maomé pelo arcanjo Gabriel como mediador. O Corão é formado por 114 suras ou capítulos e tem 6.226 versículos. Os capítulos do Corão estão ordenados do maior para o menor, exceto a primeira sura que é uma súplica à Alá e as duas últimas, que são fórmulas mágicas para proteger o texto sagrado. As suras ou capítulos não têm uma ordem nem lógica nem histórica. Tratam-se de muitos temas e inclusive faz referência acontecimentos do Antigo Testamento da Bíblia. O Corão foi impresso pela primeira vez na Europa no século XVI, e em terras muçulmanas, no ano 1787. Em 1923 no Cairo fixou-se o Corão atual para o todo o mundo islâmico; que o fez foi o rei Fuad I, é a chamada edição do rei Fuad. Os muçulmanos não gostam que o Corão seja traduzido à outras línguas já que, segundo eles, isto faz perder o feitiço misterioso que lhe dá a língua árabe.

6.- Por que sempre vemos essa unidade entre Islã e política?

Nisto há uma diferença grande entre nós cristãos. Para nós a fé é uma opção pessoal e uma graça de Deus, ao contrário, mo mundo muçulmano Islã e política é o mesmo, andam unidos.

Têm neste aspecto um sistema que tenta ser teocrático.

7.- O Islã tem sacerdotes, igrejas, sacramentos, como na igreja católica?

Não. Não existe nenhum tipo de sacerdócio nem sacramentos nem casta sacerdotal. Os leigos são os que realizam as diversas ações do ritual islâmico. Não têm nenhuma hierarquia nem magistério. Quando ouvimos falar de visires, aiatolás, muftis, cadis, imanes, ulemas, xeques e almuadens, etc… estão falando de pessoas que para o mundo muçulmano ostentam um poder e um prestígio espiritual muito real, mas não podemos conceber-lhes como sacerdotes. Não têm igrejas. Têm mesquitas que são lugares de reunião para adorar e lugares de prostração. Um muçulmanos vai à mesquita não só para orar ou para escutar a pregação do Corão, mas também pode ir para discutir política, para fazer um sesta ou trocar impressões sobre diversos assuntos, inclusive coisas sem maior importância. Para os muçulmanos tem grande importância o sentido de pertença uma comunidade: a do mundo muçulmano.

8.- Que calendário os muçulmanos usam?

Existem vários calendários. Os cristãos usam o calendário gregoriano que é o solar. Os muçulmanos utilizam o calendário muçulmano, que é lunar. Eles contam os anos a partir da Hégira (a Hégira é a viagem que Maomé faz de Meca à Medina) no ano 622 de nossa era.

Para os muçulmanos o calendário hegiriano começa em 16 de julho de 622. Para passar de um calendário a outro deve-se fazer uns simples cálculos. Para passar do calendário muçulmanos ao calendário gregoriano (ao nosso), multiplica-se a cifra do ano por 0,97 (diferença entre o ano lunar e o solar) e soma-se 622. Vejamos um exemplo: O ano 1420 da era hegiriana é 1420 x 0,97 = 1377 + 622 = 1999 de nossa era. Passar do calendário gregoriano ao calendário muçulmano faz-se da seguinte maneira: subtrai-se 622 da cifra do ano e divide-se por 0,97: O ano 1999 da era cristã é 1999-622 = 1377:0,97 = 1420 da era hegiriana.

9.- Como uma pessoa se converte ao Islã? Há também o batismo ou algum rito de iniciação?

Os muçulmanos não têm nenhum tipo de batismo para integrar-se à fé muçulmana. É necessário somente que uma pessoa recite o credo muçulmano que é muito simples e muito fácil de lembrar e que diz: "Não há outro deus que Alá e Maomé é seu Enviado" (7,158). Isto é suficiente. Nisto, já vimos, é o que acredita o Islã como sua base e único dogma. Quando uma pessoa recita esse credo perante duas testemunhas e expressa sua vontade de ser islâmico já forma parte dessa comunidade.

10.- Em matéria religiosa, o que pensam os muçulmanos dos cristãos?

Eles acreditam que nós adoramos a três deuses (Mistério da Santíssima Trindade).

Entendem que o cristianismo é uma deformação; é mais, os muçulmanos acreditam que eles são os autênticos discípulos de Jesus, os únicos que compreenderam a doutrina e que lhe são fiéis. Em vários países islâmicos está proibida a edição, a comercialização e inclusive a leitura da Bíblia sob pena de prisão. O buscar adeptos para o cristianismo está castigado inclusive com a pena de morte. Os muçulmanos dizem que nós falsificamos a palavras de Deus.

11.- Qual é a lei pela qual é regida o mundo muçulmano?

Eles têm uma lei chamada Sharia. Em muitos países árabes a Sharia foi institucionalizada como a única lei exclusiva que rege a vida dos habitantes e dos visitantes desse lugar.

Sharia significa o caminho ou a rua. É portanto o caminho pelo qual percorre um crente para fazer a vontade de Alá. São como uma espécie de mandamentos que os muçulmanos têm que cumprir. Muitas pessoas não muçulmanas estranham quando vêem as prescrições até nas mais mínimas coisas, que tem que realizar um crente em Alá. A Sharia tem sua base no Corão. Para as coisas que não vêm indicadas no livros sagrado, eles dispõem da Sunna ou tradição, que é a que vê o que deve fazer cada muçulmano nos atos não previstos no Corão. A lei é administrada pelos teólogos, em especial nos países que adotaram a Sharia como lei.

12.- Que obrigações tem um muçulmano?

Tem cinco obrigações:

1. Recitar a shahada ou credo muçulmano: "Não há outro deus que não Alá e Maomé é o enviado de Alá!" Os almuadens a proclamam dos minaretes cinco vezes ao dia. Os crentes têm que repeti-la ao longo do dia.

2. Fazer as preces de manhã, ao meio-dia, ao anoitecer e pela noite. As preces são feitas individualmente, exceto na Sexta-feira ao meio-dia , que é quando os homens devem reunir-se na mesquita. Deve-se fazer em língua árabe, sobre um tapete, descalço e voltado para Meca. Há que se purificar lavando-se com água ou areia. O estado de impureza legal da mulher -a menstruação- a dispensa de rezar, de fazer o ramadã e da peregrinação. Às sextas-feiras ao meio-dia os homens vão à mesquita para a oração, presidida ordinariamente por um imane, que é como um delegado da comunidade. O imane de cada mesquita é eleito pelas pessoas do bairro.

3. Dar a esmola legal. Há três classes de esmolas:

- esmola legal: é a única obrigatória, que vem a ser como uma espécie de imposto religioso.

- esmola particular: o Corão fala dela com freqüência e que deve-se dar inclusive a um não muçulmano.

- as doações feitas para favorecer o Islã: construir mesquitas, escolas corânicas, beneficência, etc…

4. O ramadã. O jejum anual. Durante o mês do ramadã os muçulmanos têm o dever de jejuar, ou seja, não comer, nem beber, nem fumar, nem manter relações sexuais, desde o amanhecer até o ocaso. A partir deste momento, o jejum finaliza e tudo o que é proibido voltar a ser permitido. O jejum tem quase o mesmo sentido que a esmola: o desprender-se dos bens deste mundo pela privação.

5. A peregrinação à Meca. Deve fazê-la todo muçulmano de que tenha boa saúde e que disponha de meios econômicos, pelo menos uma vez na vida. Ali realizam três ritos fundamentais:

- Dão sete voltas no santuário em sentido contrário ao percurso solar e logo percorrem sete vezes em caminho de ida e volta o espaço que separa as duas colinas que a rodeiam.

- Aos oito dias vão à planície de Arafat a 25 quilômetros de Meca, onde passam rezando todo o nono dia. À noite vão à torrente de Mina e ali todo mundo lapida três estrelas que representam o Diabo lapidado. Então são sacrificados os cordeiros.

- A veneração da Pedra Negra.

Para muitos muçulmanos há, além destas cinco prescrições, mais uma: a chamada al-yihad ou Guerra Santa. Nem todos os muçulmanos pensam assim. A Guerra Santa é considerada como uma obrigação do conjunto da comunidade muçulmana e não como um dever individual.

13.- Que outras diferenças existem entre os muçulmanos e os cristãos?

São muitas as perspectivas e a forma de entender a pessoa humana. Ambas religiões partem de postulados totalmente diferentes, por isso as diferenças são muito acentuadas. Vejamos algumas delas:

O Islã não vê com bons olhos os solteiros, inclusive desfavorece o celibato e o vê como algo negativo. A sexualidade é para passar-se bem, principalmente o homem. A vida solteira é sinônimo de egoísmo e de esterilidade. Os muçulmanos pensam que no Paraíso no além, cada homem muçulmano desfrutará eternamente de quatro belas huris.

Os matrimônios não são nem um sacramento nem um matrimônio civil. É mais parecido com um contrato de compra e venda. Não esqueça que o Islã também dá ao prazer carnal um sentido religioso. Têm um matrimônio forçado, onde a mulher não escolhe seu marido mas sim um terceiro quem os une. A mulher só pode herdar a metade em relação ao homem. O marido pode repudiar a mulher quando quiser e não tem que dar contas a ninguém de tal decisão. Têm também um tipo de matrimônio que poderíamos chamar de temporário, já que pode ser contraído por meses, semanas ou dias.

As mulheres muçulmanas são proibidas de contrair matrimônio com um não muçulmano. Se uma muçulmana apaixonada por um cristão quiser se casar com ele, o cristão deve antes se tornar muçulmano.

Os homens muçulmanos podem se casar com uma mulher judia ou cristã. O cristão ao contrário não pode se casar com um muçulmana.

A família é muito valorizada e é o núcleo forte do Corão

Aceita a poligamia.

No direito do muçulmano, um cristão não herda jamais de muçulmano; reciprocamente, o marido muçulmano não será nunca herdeiro de uma mulher cristã.

14.- Outros elementos que diferenciam o mundo muçulmano do mundo cristão:

O apedrejamento da mulher em caso de adultério provado.

A mulher islâmica é obrigada a usar o véu (o hiyab ou shador); o motivo é para que a mulher muçulmana esteja protegida dos olhares perversos dos homens. Nos países fundamentalistas é totalmente obrigatório, já que acreditam que as mulheres que não usam o véu são depravadas, como é o caso das cristãs...

Tudo no mundo muçulmano tem um componente religioso. O comer também. Eles distinguem os alimentos entre puros e impuros. Não comem carne de porco nem seus derivados, em especial sua gordura.

Não tomam bebidas alcoólicas em, supostamente, drogas.

Os ladrões tem suas mãos cortadas.

A apostasia do Islã é um ato grave sancionado com a pena de morte.

15. O que diz a Igreja à respeito do mundo muçulmano?

A Igreja olha também com apreço aos Muçulmanos que adoram o único Deus, vivente e subsistente, misericordioso e Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra, que falou aos homens, cujos desígnios ocultos procuram também submeter-se com toda a alma, como se submeteu Abraão a Deus com quem a fé islâmica se relaciona. Veneram a Jesus como profeta, embora não o reconheçam como Deus; honram a Maria sua Mãe virginal e às vezes também a invocam devotamente. Esperam também o dia do juízo, quando Deus remunerará a todos os homens ressuscitados. Portanto apreciam a vida moral e honram a Deus sobretudo com a oração, as esmolas e o jejum.

Se no transcurso dos séculos surgiram não poucas desavenças e inimizades entre os cristãos e Muçulmanos, o Sagrado Concílio exorta a todos a que, esquecendo o passado, procurem sinceramente a mútua compreensão, defendam e promovam unidos a justiça social, os bens morais, a paz e a liberdade para todos os homens.




O Islã

O drama dos Cristãos no Sudão

Sudão, o país mais extenso do continente africano, vive desde sua independência em 1956 uma situação de conflito inter-religioso, que foi aumentando década após década, até chegar na década de noventa a uma situação insustentável, condenada repetidas vezes pela comunidade internacional.

Desde sua independência, o país teve a aspiração de converter todo seu território em terras do Islã. O processo de arabização e islamização foram constantes e prova disso foi a introdução da Lei Islâmica em 1983 pelo Presidente Nimeiri. O fato originou uma guerra civil que perdura até hoje e que foi crescendo provocando morte e destruição, principalmente a partir do golpe de estado realizado pelo exército sudanês em junho de 1989 e respaldado pelo líder dos "Irmãos Muçulmanos", Dr. Hasan Al-Turabi, "eminência cinza" do regime.

Apesar da Constituição afirmar que o Sudão é um país pluri- religioso, na prática o governo trata ao Islã como a religião de Estado.

Iniciou um processo de radical arabização e islamização de todo o território nacional, sendo isto um dos maiores e mais importantes objetivos da revolução. Assim pois, as minorias cristãs e outras minorias foram duramente prejudicadas, o que originou a reação dos bispos católicos, que na Carta Pastoral A Verdade vos fará livres (26) condena o governo por sua campanha discriminatória de islamização e execução da Lei Islâmica, que está levando o país à desarmonia e é uma barreira que impede uma verdadeira, justa e duradoura paz no Sudão.

O yihad

Outro obstáculo para a paz foi a proclamação da guerra santa (yihad) contra o sul do país em 1992. A isto, colaborou a criação da Força da Defesa Popular (PDF), em fins de 1989, com a concreta finalidade de converter todo o território sudanês em um estado islâmico de inspiração fundamentalista, cujo artífice foi Hasan Al-Turabi, e que pretende impor o fundamentalismo islâmico puro e duro no Sudão para logo estendê-lo a outros países da África e do mundo.

Logicamente, este novo Governo sudanês ocasionou uma clara e aberta perseguição dos cristãos, tornando a guerra civil do Sudão em uma autêntica guerra de religiões. Esta situação levou aos bispos a publicar uma série de cartas pastorais em apoio às comunidades cristãs e acusando abertamente o governo por sua política discriminatória contra as minorias cristãs no país. Digna de menção é a carta pastoral A verdade vos fará livres e Unidos e Fiéis onde se exorta aos cristãos a permanecer fiéis a sua fé apesar da situação de perseguição, com a escalada da guerra santa no Sul, a destruição de campos de refugiados, restrições de ajuda humanitária, prisões arbitrárias, detenções, torturas, expulsão de sacerdotes e religiosos de seus postos de trabalho, fechamento de igrejas e centros de atividades eclesiásticas, processo de arabização e islamização, etc. Situação esta, que não favorece o processo de paz, cada vez mais distante, a causa da violência e das restrições dos mais fundamentais direitos humanos.

Testemunhos cristãos

"O fundamentalismo islâmico é de por si violento. Estes violentos estão dispostos a tudo, também a ataques terroristas. Por isso, o fundamentalismo islâmico alimenta o terrorismo e inclusive a determinação a lutar (...). O elemento religioso é utilizado pelos árabes muçulmanos como desculpar para combater aos africanos: aqueles dizem que o Islã está ameaçado pelos infiéis, a quem são chamados cristãos", disse o bispo de Yei, Dom Erkolano Lodu Tombe.

A Guerra Santa continua e quase dez anos depois somente cabe dizer que as conseqüências soa nefastas: bombardeios aéreos contra população civil, criando destruição, trauma e morte; ações perversas das milícias muçulmanas que provocam assaltos, seqüestros, escravidão e violações; destituições, roubos de casas e de propriedades; deslocamentos forçados de massas de gentes com milhões de refugiados, etc.

O papel da Igreja

A Igreja católica sempre trabalhou em um espírito de coexistência pacífica e de abertura religiosa. Desgraçadamente, a Igreja sempre foi considerada como uma igreja estrangeira, influenciada pelos poderes colonialistas. Mais ainda, os cristãos encontram-se em fogo cruzado: os árabes no norte e a guerrilha no sul.

O norte a considera como amiga e mantenedora das guerrilhas; portanto, é inimiga do Sudão. O certo é que a Igreja manteve-se sempre à margem de qualquer ideologia política e a única coisa que fez foi defender a justiça e a paz no país. Com esta finalidade, pronunciou-se repetidas vezes em defesa dos direitos humanos, particularmente a liberdade religiosa no Sudão.

A Igreja católica enfatiza incessantemente que não é uma Igreja estrangeira, mas sudanesa, e que seu trabalho se orienta principalmente a:

Defender os direitos de seus fiéis como a liberdade de praticar sua fé; seu direitos a não ser submetida ao processo de arabização e islamização levado a cabo até hoje pelo governo;
defender os cristãos submetidos a toda classe de perseguição; promover a justiça, defender a dignidade humana e os direitos humanos denunciando continuamente as conseqüências devastadoras da guerra civil no sul.

A Igreja acredita no diálogo, porque é essencial para alcançar a paz e a reconciliação, destacando que todas as partes têm que colaborar, principalmente o governo que deve preparar o terreno para tal diálogo de paz, um diálogo que o Governo prometeu nas que não cumpriu.

Direitos humanos e lei islâmica

O tema dos direitos humanos está no centro da tormenta já que se quer impor a toda a nação um modelo de estado islâmico, baseado na aplicação da lei islâmica.

Nas últimas décadas, a comunidade muçulmana esforçou-se por buscar uma alternativa à Carta Universal dos Direitos Humanos de 1948 por meio de outra Carta que fora menos leiga e mais em linha com os princípios da religião islâmica. Assim surgiram a Declaração dos Direitos Humanos no Islã (1981), a Declaração dos Direitos Humanos do Cairo (1990), e a Carta Árabe dos Direitos Humanos (1994). Com elas, os muçulmanos tentam dar aos direitos humanos um fundamento confessional já que todo direito provém de Deus.

Por outro lado, a aplicação da lei islâmica, como no caso do Sudão, provoca não poucas críticas por parte da comunidade internacional ocidental. A visão cristã/ocidental vê na aplicação da lei islâmica uma série de críticas contra violações dos direitos humanos mais fundamentais:

a pena capital por apostasia (ridda);

as penas corporais (hudûd);

e finalmente três desigualdades: a superioridade do homem sobre o escravo, do muçulmano sobre o não-muçulamano, e do homem sobre a mulher.

Todos estes elementos vão contra os direitos humanos mais fundamentais pelo que a aplicação da Lei Islâmica viola os direitos humanos e origina discriminação, onde os cristãos sofrem as conseqüências de um regime totalitarista.

Obstáculos para o diálogo

O fundamentalismo islâmico continua sendo um obstáculo para o verdadeiro diálogo.

De fato, o Papa João Paulo II, em sua exortação apostólica Ecclesia in Africa, insta claramente: "Cristãos e muçulmanos estão chamados a comprometer-se na promoção de um diálogo imune aos riscos derivados de um irenismo de má lei ou de um fundamentalismo militante, e levantando a voz contra políticas e práticas desleais, assim como contra toda falta de reciprocidade em relação à liberdade religiosa".

No Sudão, esta reciprocidade em relação à liberdade religiosa, brilha por sua ausência por parte do Governo fundamentalista de Jartum; por isso a Igreja continua lutando pela justiça e a paz.



Este artigo foi publicado graças à cortesia de Arbil


terça-feira, 18 de agosto de 2009

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Barca de Pedro deseja a todos uma santa e proveitosa leitura!

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sábado, 15 de agosto de 2009

Dogmas sobre as Últimas Coisas (Escatologia).



1. A Morte e sua origem

2. O Céu (Paraíso)

3. O Inferno

4. O Purgatório

5. O Fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo

6. A Ressurreição dos Mortos no Último Dia

7. O Juízo Universal



A MORTE E SUA ORIGEM


A morte, na atual ordem de salvação, é conseqüência primitiva do pecado. O Concílio de Trento (1545-1563), sob Paulo III (1534-1549), ensina:

· "Se alguém não confessa que o primeiro homem, Adão, ao transgredir o mandamento de Deus no paraíso, perdeu imediatamente a Santidade e Justiça em que havia sido constituído e incorreu por ofensa... na morte com que Deus antes havia amenizado... que toda pessoa de Adão foi mudada para pior, seja excomungado."

Ainda que o homem seja mortal por natureza, já que seu ser é composto de partes distintas, por revelação sabemos que Deus dotou o homem, no paraíso, do Dom pré-natural da imortalidade do corpo. Mas por castigo, ao quebrar a ordem Divina, ficou condenado a morrer.

Sagradas Escrituras:

· Gn 2,17: "Adão havia sido ameaçado: 'O dia que comeres daquele fruto, morrerás...'".

· Rm 5,12: "Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte..."


O CÉU (PARAÍSO)


As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu. Benedito XII (1334-1342), pela Constituição "Benedictus Deus", de 29 de Janeiro de 1336, proclama:

· "Por esta constituição que há de valer para sempre e por autoridade apostólica definimos... que segundo a ordenação de Deus, as almas completamente purificadas entram no céu e contemplam imediatamente a essência divina, vendo-a face a face, pois a referida Divina essência lhes é manifestada imediata e abertamente, de maneira clara e sem véus, e as almas em virtude dessa visão e esse gozo, são verdadeiramente ditosas e terão vida eterna e eterno descanso" (Dz. 530).

Também o Símbolo apostólico declara: "Creio na vida eterna" (Dz. 6 e 9).

Sagradas Escrituras:

· Jesus representa a felicidade do céu sob a imagem de um banquete de bodas: "...enquanto iam comprá-lo, chegou o noivo, e as que estavam preparadas entraram com o noivo ao banquete de boda, e a porta foi fechada" (Mt. 25,10).

· A condição para alcançar a vida eterna é conhecer a Deus e a Cristo: "Esta é a vida eterna, que te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro e a Teu enviado Jesus Cristo." (Jo 17,3).

· "Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus." (Mt 5,8).

· "Nem o olho viu e nem o ouvido ouviu segundo a inteligência humana, o que Deus preparou para os que Lhe amam." (1Cor 2,9).

· A vida eterna consiste na visão de Deus: "Seremos semelhantes a Ele porque O veremos tal qual é..." (Jo 5,13).

Os atos que integram a felicidade celestial são de entendimento, e este por um Dom sobrenatural "lumen gloriae" é capacitado para o ato da visão de Deus (Sl 35,10; Ap 22,5) de amor e gozo.


O INFERNO


As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno. Benedito XII (1334-1342), na Constituição "Benedictus Deus", de 29.01.1336, declara:

· "Segundo a comum ordenação de Deus, as almas dos que morrem em pecado mortal, imediatamente depois da morte, baixam ao inferno, onde são atormentadas com suplícios infernais." (Dz. 531).

O inferno é um lugar de eterno sofrimento onde se acham as almas dos réprobos. Negam a existência do inferno aqueles que não acreditam na imortalidade pessoal (materialismo).

Sagradas Escrituras:

· Jesus ameaça com o castigo do inferno: "Se teu olho direito é causa de pecado, retira-o e afasta-o de ti; muito mais te convém que percas um de teus membros do que tenhas todo o corpo jogado na geena..." (Mt 5,29).

· "E não temais aos que matam o corpo e não podem atingir a alma; temais bem mais àquele que pode levar a alma e o corpo à perdição, destinando-os à geena..." (Mt 10,28).

· "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que percorreis mar e terra para fazer um prosélito, e quando chegais a fazê-lo, o fazeis filho da condenação ao dobro de vós mesmos!" (Mt 23,15).

· Trata-se de fogo eterno: "Então dirá também aos de sua esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos, ao fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos...'" (Mt 25,41).

· E de suplicio eterno: "E irão estes a um castigo eterno, e os justos a uma vida eterna." (Mt 25,46).

· São Paulo, em 2Ts 1,9, afirma: "Serão castigados à eterna ruína, longe da face do Senhor e da glória de Seu poder..."

São Justino, funda o castigo do inferno na idéia da Justiça Divina, a qual não pode deixar impune aos transgressores da Lei.


O PURGATÓRIO


As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação. O II Concílio de Leão (1274), sob Gregório X (1271-1276), afirma:

· "As almas que partiram deste mundo em caridade com Deus, com verdadeiro arrependimento de seus pecados, antes de ter satisfeito com verdadeiros frutos de penitência por seus pecados de atos e omissão, são purificadas depois da morte com as penas do purgatório..." (Dz. 464).

Sagradas Escrituras:

Ensinam indiretamente a existência do purgatório concedendo a possibilidade da purificação na vida futura.

· Os judeus oraram pelos caídos, aos quais se haviam encontrado objetos consagrados aos ídolos, afim de que o Senhor perdoasse seus pecados: "Por isso mandou fazer este sacrifício expiatório em favor dos mortos para que ficassem liberados do pecado..." (2Mc 12,46).

· "Quem falar contra o Espirito Santo não será perdoado nem neste tempo nem no vindouro...".

Para São Gregório Magno, esta última frase indica que as culpas podem ser perdoadas neste mundo e também no futuro. A existência do Purgatório se prova especulativamente pela Santidade e Justiça de Deus. Esta exige que apenas as almas completamente purificada sejam exibidas no céu; Sua Justiça reclama que sejam pagos os restos de penas pendentes, e por outro lado, proíbe que as almas unidas em caridade com Deus, sejam atiradas ao inferno. Por isso se admite um estado intermediário que purifique e de duração limitada.


O FIM DO MUNDO E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO


No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens. O Símbolo Niceno-Constantinopolitano, aprovado pelo I Concílio de Constantinopla (381), sob São Dâmaso (366-384), declara:

· "...e outra vez deverá vir com glória para julgar aos vivos e aos mortos... " (Dz. 86).

Sagradas Escrituras:

· Jesus predisse muitas vezes sua segunda vinda: "porque o Filho do homem há de vir na glória de Seu Pai, com seus anjos, e então cada um pagará segundo sua conduta..." (Mt 16,27).

· "Porque quem se envergonhar de Mim e de Minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem dele se envergonhará quando vier na glória de Seu Pai com os Santos Anjos..." (Mc 8,38; Lc. 9,26).

· "O Filho do homem há de vir na glória de Seu Pai com Seus anjos, e então julgará a cada um segundo suas obras..." (Mt 24,30; cf. Dn 7,13).

· "A finalidade da Segunda vinda será ressuscitar os mortos e dar a cada um o que merece..." (2Ts 1,8).

· "Por isso devemos ser encontrados 'irrepreensíveis'..." (1Cor 1,8; 1Ts 3,13).

Sinais precursores da segunda vinda:

1. Pregação do Evangelho por todo o mundo: "Esta Boa Nova do Reino deverá ser proclamada no mundo inteiro, para dar testemunho a todas as nações. E então, virá o fim..." (Mt 21,14). "E é preciso que antes seja proclamada a Boa Nova a todas as nações..." (Mc 13,10).

2. A conversão dos judeus: "Então não quero que ignoreis, irmãos, este mistério, que não ocorra que vos presumais de sábios, o amadurecimento parcial que sobreveio a Israel, perdurará até entre a totalidade dos gentios, e assim todo Israel será salvo, como diz a Escritura: Virá de Sion o Libertador, afastará de Jacó as impiedades. E esta será Minha Aliança com eles quando tenham apagado seus pecados... " (Rm 11,25-27; totalidade moral).

3. A apostasia da fé: "Jesus lhes respondeu: Olhai para que ninguém vos engane, porque virão muitos usurpando Meu nome e dizendo 'Eu sou o Cristo', e enganarão a muitos..." (Mt 24,4; falsos profetas). "Que ninguém os engane de nenhuma maneira. Primeiro deverá vir a apostasia e manifestar-se o homem ímpio, o filho de perdição, o adversário que se eleva sobre tudo o que leva o nome de Deus, ou é objeto de culto, até o extremo de sentar-se ele mesmo no Santuário de Deus e proclamar que ele mesmo é Deus..." (2Ts 2,3; apostasia da fé Cristã).

4. Antes da apostasia, manifestar-se-á o Anticristo: "Antes da apostasia, se manifestará o homem com iniquidade..." (2Ts 2,3; pessoa determinada a ser o instrumento de Satã).

5. Grandes calamidades: enchentes, calamidades ou catástrofes naturais serão o prelúdio da vinda do Senhor: "Imediatamente depois da tribulação daqueles dias, o sol se escurecerá, a lua não dará seu resplendor, as estrelas cairão do céu e as forças dos céus serão sacudidas..." (Mt 24,29, cf. Is 13,10: "Quando as estrelas do céu e a constelação de Orion já não iluminarem, e o sol estiver obscurecido, e não brilhe a luz da lua...").


A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS NO ÚLTIMO DIA


É declarado pelo Símbolo "Quicumque" (chamado também "Atanasiano"). De fato, este símbolo alcançou tanta autoridade na Igreja, ocidental como oriental, que entrou no uso litúrgico e deve ser tida por verdadeira a definição de fé:

· "...É pois, a fé certa que cremos e confessamos que ... e à Sua vinda, todos os homens deverão ressuscitar com seus corpos..." (Dz. 40).

Também o Símbolo Apostólico confessa: "creio ... na ressurreição da carne..."

Sagradas Escrituras:

· Jesus contesta aos saduceus: "na ressurreição nem se casarão nem se darão em casamento, pois serão como anjos..." (Mt 22,29).

· "E sairão, os que tiveram bons trabalhos, para a ressurreição da vida, e os que trabalharam mal, para a ressurreição do juízo..." (Mt 22,29).

· "Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição..." (Jo 6,39).

· "Eu sou a ressurreição e a vida..." (Jo 11,25).

A razão iluminada pela fé prova a conveniência da ressurreição:

1. Pela perfeição da Redenção obrada por Cristo.

2. Pela semelhança que tem com Cristo os membros de seu Corpo místico.

3. O Corpo humano Santificado pela Graça, especialmente pela Eucaristia.


O JUÍZO UNIVERSAL


Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens. É o que expressa o Símbolo "Quicumque":

· É, pois a fé certa que cremos e confessamos que ... dali haverá de vir a julgar os vivos e os mortos..."

Sagradas Escrituras:

· Jesus toma a miúdo como motivo de sua pregação o dia do juízo: "por isso vos digo que no dia do Juízo haverá menos rigor para Tiro e Sidon que para vós..." (Mt 11, 22).

· "O Filho do homem há de vir em toda glória de seu Pai, com seus anjos, e então julgará a cada uno segundo sus obras." (Mt 16,27).

· "Jesus Cristo foi instituído por Deus como juiz dos vivos e dos mortos." (At 10,42).